No albor do dia já sem chuva vem a aragem.
Os pássaros a gorjear provocam eco.
O orvalho agasalhado nas ramagens
se desprende. Com o vento todo o mato está inquieto.
Nas veredas das chapadas vê-se o viço
nos verdes ramos arqueados pela chuva.
As operárias em profusão e reboliço:
vai apressado um carreiro de saúvas.
Sob moitas e touceiras, displicente,
de calda embandeirada em alvoroço
com o focinho ao rés do chão e mui contente,
serve-se o tamanduá de lauto almoço.
Depois caminha em campo aberto lentamente
com seu filhote atarracado sobre o dorso.
Os pássaros a gorjear provocam eco.
O orvalho agasalhado nas ramagens
se desprende. Com o vento todo o mato está inquieto.
Nas veredas das chapadas vê-se o viço
nos verdes ramos arqueados pela chuva.
As operárias em profusão e reboliço:
vai apressado um carreiro de saúvas.
Sob moitas e touceiras, displicente,
de calda embandeirada em alvoroço
com o focinho ao rés do chão e mui contente,
serve-se o tamanduá de lauto almoço.
Depois caminha em campo aberto lentamente
com seu filhote atarracado sobre o dorso.
2 comentários:
xxxxxxxxxxxxx
Caro Lázaro,
Não consegui localizar o e-mail que você me enviou com a autorização para incluir no livro que estamos planejando, o SONETO AO TAMANDUÁ.
Por favor, me envie de novo para dois endereços:
sallesneto@terra.com.br
conbiblibr@yahoo.com.br
Assim receba, volto a "falar" com você.
Um abraço
Salles
Confraria dos Bibliófilos do Brasil
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