Voltei à inesquecível terra
andando a pisotear banhados
e sentindo cheiro de brejo,
como se fosse a melhor coisa do mundo.
Naquele instante me senti de novo um matuto
e como um velho cerradeiro,
acostumado a tudo por aquelas bandas,
espiei cada curva do caminho
já em traçado novo e alargado.
Procurei alguma coisa que me ligasse ao passado,
mas não encontrei.
Ali tudo me cheirava a progresso.
Eu ouvi o eco ensurdecedor da destruição.
Pude ver ali o presente incontido e estúpido
pedindo passagem para o futuro.
Que futuro?
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Progresso
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