sábado, 15 de dezembro de 2007

Soneto ao tamanduá


No albor do dia já sem chuva vem a aragem.
Os pássaros a gorjear provocam eco.
O orvalho agasalhado nas ramagens
se desprende. Com o vento todo o mato está inquieto.

Nas veredas das chapadas vê-se o viço
nos verdes ramos arqueados pela chuva.
As operárias em profusão e reboliço:
vai apressado um carreiro de saúvas.

Sob moitas e touceiras, displicente,
de calda embandeirada em alvoroço
com o focinho ao rés do chão e mui contente,

serve-se o tamanduá de lauto almoço.
Depois caminha em campo aberto lentamente
com seu filhote atarracado sobre o dorso.

2 comentários:

Salles disse...

xxxxxxxxxxxxx

Salles disse...

Caro Lázaro,

Não consegui localizar o e-mail que você me enviou com a autorização para incluir no livro que estamos planejando, o SONETO AO TAMANDUÁ.
Por favor, me envie de novo para dois endereços:

sallesneto@terra.com.br
conbiblibr@yahoo.com.br

Assim receba, volto a "falar" com você.

Um abraço

Salles
Confraria dos Bibliófilos do Brasil

 
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