terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Soneto à dialética

Movida por desejo social,
funde-se a matéria outrora inerte.
As células como fagulhas fulgural
lateja até que a vida se desperte.

No tempo e no espaço, essa existência
se expande na luta biológica
no acumulo de fato e experiência
mensurado numa escala cronológica.

A lei que rege os corpos sobre a terra
Não retrocede, só avança. Tudo passa:
O corpo belo perde seu padrão estético.

A matéria e a consciência travam guerra,
por fim, volta a fundir em outra massa.
Segue-se o processo dialético.

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