A luz que desce no infinito de meu corpo,
cujo ego em reverência ao claro brilho
despeja cataratas de água e fogo,
não cerra, mas desata os espartilhos.
Como navios a zarpar desatracados,
como a tormenta faz arder o infinito,
é desumano cada gesto ensaiado.
Rasga-se o eco a libertar o próprio grito.
O vésper opaco semeado já germina
o fogo e a semente em rodamoinho,
a batalha contra o algoz ora se finda.
O paladino segue só o seu caminho,
o alado pensamento brada e xinga
esvaindo-se repousa sobre o espinho.
CENA BAURUENSE
Há 8 horas
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