terça-feira, 5 de agosto de 2008

Náufragos

Quantos sonhos destruidos...
Realizá-los? Quem dera!
Trabalha, poupa e aplica,
nada que se faz prospera.

Somos náufragos em terra firme
num mar de lama e miséria.

Como nau em mar revolto
sem farol para direção,
a elite no convés e o povo no porão.

Somos náufragos em terra firme
num mar de corrupção.

O povo é como manada,
sem pascigo pouco come.
Negros e brancos são escravos
da miséria que os consomem.

São náufragos em terra firme
num mar de pobreza e fome.

Pobre do povo que não luta
por excesso de paciência,
acredita ns discursos da elite avarenta.

São náufragos em terra firme
num mar de esperança e crença.

2 comentários:

  1. Oi, Lázaro!


    Bom te rever!


    Vc fez um comentário há quase um ano na primeira postagem do meu blog ( dezembro de 2007, poema Zara ). De lá pra cá, o meu blog cresceu muito ( já mais de 600 postagens...), e eu o estou repaginando. estou publicando no Portal Cronópios, Revista Corsário, Cadernos Literários Pragmatha e outros endereços digitais. Iria ser bom que vc me fizesse uma visita ao blog. Tenho muito trabalho para repaginar ainda. Achei seu endereço lá...


    Parabéns pelo seu blog, e um grande abraço!



    Marcelo.

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  2. Lázaro, véio de guerra
    Seus textos e poesias continuam cada vez melhores. Precisa parar de ser preguiçoso e escrever mais, publicar mais, cutucar mais, provocar mais, pois é dessa forma que temos uma pequena chance de transformar esse mundo.
    Um abracito de começo de ano
    henrique perazzi de aquino
    (www.mafuadohpa.blogspot.com)

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